quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mobiliário Romano


Roma teve destaque a partir da formação de sua república, no século V aC. Nessa época, deu um salto gigantesco do ponto de vista militar e estratégico. Evoluiu também na arquitetura, pois queria ressaltar todo o poder e prestígio da cidade-estado. Houve uma explosão demográfica nessa época, a ponto da população chegar a 3,5 milhões de habitantes. Com todos esses progressos, somados às conquistas territoriais e ao sucesso econômico, passou-se a falar de um Império Romano.

Os romanos não desenvolveram um design no mobiliário muito diferente dos gregos. As cadeiras são muito parecidas no formato geral com as gregas, contudo, há ornamentos típicos da cultura de Roma (por exemplo, o leão, usado nos combates contra os gladiadores), substituindo os detalhes parecidos com o capitel das colunas gregas. Desenvolveu-se um estilo mais característico principalmente nos tronos, exatamente pela necessidade romana de mostrar o seu poder. Até mesmo as cadeiras da população em geral se pareciam com tronos:


O mobiliário – Tinha a aparência pesada, maciça e luxuosa.

Leito Romano
A cama – Era a peça mais importante, pois passavam muito tempo deitados. As camas eram baixas com cabeceiras altas e curvas, revestidas com bronze, metais preciosos, ou incrustadas de marfim e tartarugas.



Os sofás romanos tinham o mesmo formato dos gregos: pareciam camas e eram mais elevados com um apoio para os pés. Na figura , pode-se notar alguns elementos que influenciariam o mobiliário barroco e renascentista, como o anjo e o uso de cariátides ao longo da coluna.



Foi inventada também na Roma Antiga a "cama portátil", que, na verdade, era usada como assento quando levada pelos servos. Ela tinha 4 prolongamentos cilíndricos que eram apoiados nos ombros das pessoas que iam carregá-la e tinha um teto, para proteger o "passageiro" do sol. Esse tipo de móvel foi muito recorrente na época da escravidão no Brasil.



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